“…cantar canções intermináveis ao lado de comboios. Aproveitar-lhes a nota contínua da corrente eléctrica enquanto repousam, e partir dela para uma canção interminável. A tónica dada por um gigante adormecido até serem horas de percorrer quilómetros, de dar às pessoas a magia de deslizarem sentadas pelo espaço. Como será a sala onde uma pessoa poderá dar um concerto lado a lado com uma locomotiva?
Algures, não muito longe, há pés que tocam o chão com o vigor das horas perdidas, da raiva espremida, do alívio da libertação.
São palavras escondidas em florestas de aspas, guardadas em caixas-fortes de olhares.
Não é um conto, é um retrato."
Música:
Eberhard Weber - Delirium
Algures, não muito longe, há pés que tocam o chão com o vigor das horas perdidas, da raiva espremida, do alívio da libertação.
São palavras escondidas em florestas de aspas, guardadas em caixas-fortes de olhares.
Não é um conto, é um retrato."
Música:
Eberhard Weber - Delirium
1 comment:
Edite um livro de retratos. Se puder ser, com o compact disc na contra-capa :)
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